Quem sou eu

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Sou professora da Sala de Recursos Multifuncionais da E.M. Prof. Licurgo de Oliveira Bastos. Gosto de praticar esporte para ter boa saúde e um bom condicionamento físico para poder desenvolver minhas atividades diárias com qualidade. Obrigada por passar por aqui. Sua visita é muito importante para mim. Beijos...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O MODELO DOS MODELOS




No texto de Ítalo Calvino intitulado “O modelo dos modelos” o personagem principal pautava suas vivências modelada por ideologias que foram sendo construídas a partir de formas convenientes, a seu ver, para se viver. Haviam regras fixadas na tentativa de se chegar à perfeição. Com o passar dos tempos tudo foi se tornando sem sentido e o que é melhor, “[...] a regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, (...) que se adaptasse a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço”. [...] (Italo Calvino).
Como seguir modelos se somos todos diferentes na sua essência?
No AEE não é diferente, pois o atendimento às pessoas com deficiência também sofreu mudanças. Em tempos primórdios seguiam-se os modelos padronizados, pois essas pessoas deveriam ficar segregadas em suas casas não podendo ter acesso a ambientes sociais. Hoje vivemos em época que há movimentos constantes em prol da educação especial na tentativa de se fazer cumprir a lei, uma dela é a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas públicas. Nelas são realizados os Atendimentos Educacionais Especializados que é “um serviço da Educação Especial destinado a alunos com deficiência” (VERDE, p. 16, 2010) e que o seu funcionamento é permeado por ações específicas a cada aluno e seus mecanismos de aprendizagem. São momentos de plena consciência na valorização do ser humano, de suas habilidades e potencialidades. São buscas de melhorias para todos na tentativa de “focalizar as atitudes do aluno diante da aprendizagem facilitando sua adaptação escolar e social”. (VERDE, 2010).
Diante disso percebemos que existem ralações entre o texto e o AEE principalmente quando se percebe que há a necessidade de mudança de caminhos para se atingir um objetivo. E que as reações pessoais não são como se determina, e sim como elas nos são apresentadas. Aceitar as diferenças e demonstrar isso em atitudes é o primeiro passo para que a inclusão aconteça.

Referência
VERDE, Adriana Lima. Atendimento Educacional Especializado do aluno com deficiência intelectual / Adriana Lima Verde, Jean Robert Poulin, Rita Vieira de Figueiredo. – São Paulo: Moderna, 2010.

terça-feira, 3 de junho de 2014

CARTÕES DE COMUNICAÇÃO: RECURSO E ESTRATÉGIA DE BAIXA TECNOLOGIA

Imagem retirada do site: http://www.assistiva.com.br/ca.html

O Cartão de Comunicação é um recurso de baixa tecnologia que se destina ao aluno com TEA – Transtorno do Espectro Autista, de diferentes idades, que poderá ser confeccionado de acordo com a necessidade do aluno e usado em diversos ambientes, no entanto priorizaremos a sala de aula a fim de ampliar a forma de entendimento dos alunos com dificuldade na verbalização. “Os cartões de comunicação são confeccionados com vocabulário variado e devem estar à disposição do usuário e dos parceiros de comunicação”. (Sartoreto, p. 26, 2010).
A imagem apresenta vários cartões de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar"); laranja são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora"). (Sartoretto e  Bersch, 2014).
Trabalhar com o cartão em situações diárias em sala de aula possibilita ao aluno a ampliação do seu vocabulário. Para tanto, o docente deverá, com antecedência disponibilizá-los de acordo com o conteúdo a ser abordado. Para isso, será necessário confeccioná-los sobre diversos assuntos que estejam de acordo com o planejamento do professor regente. Assim, conforme a abordagem o educador fará as inferências necessárias. Seguem outras sugestões de montagem doa cartões:
Cartões sobre um arquivo de símbolos visualiza-se um fichário com vários cartões de símbolos, organizados por tipos e cores (substantivos alaranjados, adjetivos azuis, verbos verdes, sujeitos amarelos, expressões sociais em rosa e miscelâneas em branco). (Sartoreto, p. 26, 2010).
Sugestão de atividade com cartões:
Numa oficina de culinária onde o professor pode selecionar o vocabulário (receita) e após, organizá-lo com a turma, ordenando os cartões para montar a receita. Nessa atividade aproveita-se não só para explorar o léxico, como também a organização sintática, envolvendo alunos falantes e não falantes. (Blog Silvana Psicopedagoga).
O professor do AEE poderá realizar intervenções na forma de pronúncia da palavra, na escriva da mesma, na organização de uma frase, na montagem de novas figuras para que seja acrescido o grau de dificuldade pouco a pouco, e assim estimular a aprendizagem do aluno concretizando o seu desenvolvimento.


Referências

Disponível em: http://www.comunicacaoalternativa.com.br/recursos-na-caa. Acesso em 03/06/2014.

Disponível em: http://www.assistiva.com.br/ca.html. Acesso em 03/06/2014. 


Sartoretto, Mara Lúcia. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa / Mara Lúcia Sartoretto, Rita de Cassia Rockziegel Bersch.-Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Audiodescrição



O Girassolzinho para o tempo todo admirando o sol...


O recurso da audiodescrição permite que a pessoa com deficiência visual assista a um filme  com riquezas de detalhes. Esse trabalho é mais uma saída fantástica para se trabalhar com alunos com Deficiência Visual, pois possibilita a aquisição de conhecimento por meio de relatos de atividades, filmes, histórias para os alunos de uma sala de aula como um todo. Também uma possibilidade de inserir os alunos videntes no mundo daqueles que enxergam pouco ou nada veem, com momentos de assistir ao filme audiodescritivo com os olhos vendados e depois sugerir que comentem sobre a experiência. Também é um meio que permite ao professor montar peças teatrais com os alunos e ao final audiodescrever o trabalho realizado.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PwzKmtTRCWc. Acesso 28/11/2013

Audiodescrição site: www.filmesquevoam.com.br
 
Postado por Marta Mello

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Jogo da Memória OnLine


Trabalhar com jogos com alunos com deficiência intelectual possibilita uma aprendizagem prazerosa. Os alunos DI possuem uma dificuldade maior em relação ao raciocínio, por essa razão os jogos são recursos que exercitam a mente preparando-a para receber esse conhecimento formal. Para FIGUEIREDO & POULIN (2008, p. 251) "A imitação e o jogo simbólico favorecem o desenvolvimento das estruturas intelectuais em alunos com deficiência intelectual".
Dessa forma segue a dica para trabalhar na SRM com jogos online, pois o uso do computador também torna o ensino satisfatório para os alunos e professores, e por ser uma ferramenta virtual denota interesse por parte de todos.

Jogos Online: Jogo da Memória


         Serve para trabalhar a Capacidade de Atenção, Concentração, Senso direcional, Memória Visual, Memória Visual Fina. Embora pareça coisa simples, exige uma mente em permanente estado de alerta.


Faixa Etária: Ideal para crianças de todas as idades. 


Objetivo: Encontrar os pares das figurinhas ocultas debaixo das bolinhas roxas. 


Como Jogar: Para efetuar os movimentos use o apenas MOUSE. 


Instruções:

     A cada nova partida elas são redistribuídas em outras posições, de modo a nunca repetir uma situação anterior, o que garante horas de desafios sempre novos.

  •  Serve para trabalhar a coordenação motora, e todos os tipos de memórias, também a atenção e a concentração, etc.
  • É o tipo de atividade que pode ser trabalhada em grupos de dois alunos ao mesmo tempo. Um ficará no controle e o outro pode atuar como auxiliar de memorização. O controle do mouse então pode alternar entre eles. Sendo uma atividade de memorização e agilidade visual, ganham todos. 
Referências:

GOMES, Adriana Leite Lima Verde. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual / Adirana Leite Lima Verde, Gomes, Jean Roberto Poulin, Rita Vieira de Figueiredo.- Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Recurso de baixa tecnologia para aluno com deficiência física

 Momento de confecção do recurso
 Aluna Maria Clara testando o recurso

Calça de Contenção / Calça da Vovó / Calça almofada

Ela tem vários nomes, porém o que o importa é a funcionalidade do material confeccionado. Esse recurso é utilizado para proporcionar conforto ao aluno com deficiência física nas horas de brincadeiras, cuidados, estimulação e atividades no tapete com os colegas.

Editado e postado por Marta Mello - Prof. SRM / Licurgo